O Papa Leão XIV se ofereceu nesta quarta-feira (14) para mediar conversas entre líderes de países em conflito e afirmou que fará “todo o esforço necessário para que a paz prevaleça”.
“Os povos querem paz, e aos seus líderes eu digo, de todo coração: reunamo-nos, conversemos, negociemos! (…) A guerra nunca é inevitável, as armas podem e devem silenciar, porque não resolvem os problemas, os agravam”, completou o pontífice.
A fala do papa é mais um apelo pela pacificação no mundo, que o próprio tem insistindo no tema. Leão XIV segue o caminho pacifista de seu antecessor Francisco.
Em um evento pré-organizado para o ano santo do Jubileu de 2025, dedicado às 23 Igrejas católicas do Oriente, o santo padre pregou o diálogo entre “inimigos”, cara a cara.
“A Santa Sé está pronta a qualquer momento para ajudar a aproximar inimigos, deixá-los frente a frente para que conversem, de maneira que os povos possam recuperar a esperança e a dignidade que merecem, a dignidade da paz”, disse Leão XIV.
O pontífice agradeceu os cristãos e latinos que, “sobretudo no Oriente Médio, perseveram e permanecem em suas terras, resistindo à tentação de abandoná-la”.
O papa pediu para que os cristãos não deixem suas casas no Oriente Médio, “os cristãos devem ter a oportunidade, e não apenas em palavras, de permanecer em suas terras natais com todos os direitos necessários para uma existência segura. Por favor, lutemos por isso!”, destacou.
Leão XIV ressaltou as guerras no mundo “da Terra Santa até a Ucrânia”, assim como Líbano, Síria, a região do Tigré na Etiópia, e o Cáucaso”. O papa lamentou a violência e pediu um trabalho intenso pela paz.
